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iberbonsai juniperus chinensis

 

 

 

Juniperus de Masaiko Kimura

O juniperus em bonsai.

 

Originário do norte da Ásia, China e Japão, é uma conífera verdadeiramente espetacular para ser cultivada como bonsai de exterior. Existem muitas coníferas em bonsai, que na maioria são comercializados por nós na iberbonsai como hinoki, ou chamaecyparis obtusa nana gracilis, a metasequoia ou taxodium, o pseudolarix, o pinus thunbergii ou pinheiro negro japonês, o pinus pentaphylla ou pinheiro branco japonês ou ainda pinheiro de cinco agulhas, o pinus nigra larício, os juniperus chinensis, conferta, procumbens.

 

NOTA:

- Chamamos aqui a atenção porque vemos muitas vezes propostas comerciais, sobretudo nas épocas festivas, para ofertas de bonsai de coníferas, mas quem não estiver bem informado e colocar o juniperus dentro de casa, este acabará por morrer. Por isso é muito importante seguir os nossos conselhos.

 

Existem bonsais de interior, que podem viver dentro de casa desde que haja as condições adequadas para a sua sobrevivência como a luz, a temperatura, a ventilação: bonsais de exterior que como o nome indica só podem viver no exterior e bonsais de dupla localização que são poucas as espécies e neste caso, teremos que optar por mantê-los no exterior ou no interior.

 

A localização é um passo fundamental na escolha do bonsai.

 

 

Algumas espécies de juníperus em bonsai podem viver mais de mil anos.

 

 

O juníperus é da família das cupressáceas representada por inúmeras espécies e variedades do tipo rígida com agulhas aguçadas e variedades com folhas em escamas, mais suaves, como o juníperus chinensis itoïgawa e a sabina, ou seja, o juniperus tamariscifolia, são as árvores com a folhagem mais macia.

 

A folhagem do juníperus pode variar de verde azulado escuro a verde-claro quase amarelo.

 

Quais são as principais características do juniperus?

 

- No inverno, com o frio e as geadas, a folhagem fica quase amarela acastanhada, voltando a ficar verde na primavera quando os dias começam a aquecer. É um fenómeno natural e não é por isso que devemos proteger e resguardar dentro de casa o juníperus, o que iria piorar a situação.

 

- O juníperus é uma árvore de folha perene, folhas pequenas que se mantém todo o ano na árvore, nos juvenis chamadas de agulhas e escamas nos adultos.

 

- O bonsai juníperus chinensis é uma árvore particularmente apreciada para se realizar a técnica de madeira morta, técnica chamada de jin shari.

 

Existem mais de seiscentos variedades entre clones e cultivares que são referenciadas na espécie juniperus chinensis.

 

Relembramos que o termo variedade é utilizado para distinguir as plantas da mesma espécie. As características da planta podem ser reproduzidas de uma geração para a seguinte através de sementes selecionadas.

 

Um clone é um ser vivo gerado por um parente único, ou seja, por reprodução vegetativa como a estaca ou a alporquia e por consequente idêntico geneticamente a planta-mãe.

 

Um cultivar é o resultado de uma hibridação, de uma seleção ou de uma mutação.

 

Ao contrário de uma variedade, um cultivar não pode transmitir as suas características por semente. Um cultivar deve ser reproduzido vegetativamente por exemplo por estacas. Por norma a variedade ou o cultivar deve ser escrito entre aspas e com letra maiúscula. 

 

Ler mais sobre a botânica e o bonsai.

 

O mais conhecido e também o mais caro é o juníperus chinensis itoïgawa em bonsai.

 

Itoïgawa é uma cidade no Japão, no norte da ilha de Honshu, na província de Niigata.

 

Esta variedade encontrava-se na natureza e no estado selvagem só nas encostas dos montes Myôjô e Kurohime a mais de mil metros de altitude.

 

Hoje em dia, já não há no habitat natural. Os exemplares que podemos encontrar no mercado são originários de produtores que fazem multiplicação de estacas de juniperus chinensis itoïgawa a partir dos restos de poda.

 

Na iberbonsai também fazemos as nossas próprias estacas de junipérus itoïgawa, no fim do verão e já com madeira madura, temos algumas plantas mães importadas diretamente do Japão e que guardamos religiosamente para esse fim

 

A particularidade do juniperus chinensis itoïgawa reside na sua folhagem, muito fina com delicadas escamas. Este bonsai suporta extraordinariamente bem a poda e a pinçagem.

 

Uma das características do juníperus itoïgawa é de formar veias vivas que correm ao longo do comprimento da madeira morta, originalidade deste juníperus e deve-se ao facto de os regos de seiva serem muito divididos e estruturados, ou seja, a seiva circula nas veias que ligam diretamente as grandes raízes aos ramos e se cortamos uma raiz, o ramo ligado a ela morre. Da mesma forma se cortamos um ramo, o sistema radicular ligado a ele morrerá.

 

Ramos e raízes estão interligados o que nos obriga a redobrar a nossa atenção aquando da poda, é crucial não só para a estética, mas igualmente para a vida do nosso bonsai.

 

Ler o nosso artigo original sobre o juníperus chinensis itoïgawa.

 

O juníperus tamariscifolia, mais conhecido como sabina no mundo do bonsai, tem igualmente uma folhagem muito fina. É uma espécie muito antiga que perdura no tempo graças ao seu sistema radicular profundo e graças à sua abundante produção de raízes superfíciais para aproveitarem as chuvas escassas. Permite-lhe assim resistir em ambientes muito difíceis, a fim de evitar competir com outras árvores mais agressivas.

 

É naturalmente de porte rastejante e com os seus ramos espalhados de forma regular na horizontal que se sobrepõem à medida que envelhece.

 

É um juníperus muito rústico, resitente a condições difíceis. Folhagem compacto verde azulado com pequenas folhas sobrepostas, odoríferas ao toque.

 

De facto, o juníperus sabina tamariscifolia desfere um odor muito intenso quando é friccionado.

 

 

Originalidade:

 

- No juníperus sabina tamariscifolia existem árvores masculinas, que formam seus cones masculinos no início da primavera, e árvores femininas, facilmente reconhecíveis por estarem cheias de gálbulas, nome do fruto da sabina.

 

Ler artigo original sobre o juníperus tamariscifolia ou sabina.

 

Outros juníperus que são também muito utilizados em bonsai, sobretudo no estilo kengai, ou seja, em cascata, são o juniperus procumbens e o juníperus conferta, com as suas folhagens muito finas e compactas verde claro. De facto, estes juníperus adaptam-se muito bem a este estilo, sendo fácil de modelar com arame de alumínio anodizado e respetiva pinçagem.

 

O estilo de bonsai em cascata é o estilo que retrata árvores que se sustentam na superfície de montanha ou em fendas de um penhasco. O tronco deve pronunciar-se para fora do vaso e mergulhar, ao contrário do estilo han kengai, ou seja, semi cascata, cujo tronco principal e os seus ramos devem mergulhar e não ultrapassar os limites da base do vaso.

 

Ler artigo original sobre o estilo kengai.

 

NOTA:

 

- Aconselhamos que pelo menos uma vez por semana, no verão, além da rega normal se faça a rega por imersão para o estilo kengai ou han kengai, sobretudo as coníferas em cascata, onde a desidratação não é percetível de imediato.

 

Efetuar a rega por imersão porquê?

 

Porque o vaso é muito mais alto que largo, o que limita a chegada da água até ao fundo do vaso no momento da rega por aspersão, contrariamente a um vaso normal que é mais largo do que alto, neste caso a água consegue alcançar mais facilmente o fundo do vaso. É possível regar convenientemente os bonsais em estilo cascata por aspersão, mas isso levaria algumas horas até humedecer o torrão por inteiro. mergulhar regularmente o nosso bonsai em cascata, durante alguns minutos até que não saiam mais bolhas de ar é crucial. As coníferas são diferentes das outras árvores onde as folhas quando desidratadas fletem para baixo, enquanto que um pinheiro ou um juníperus não. As consequências por falta de água só irão aparecer alguns meses mais tarde quando alguns galhos começam a secar e aí já não será possível salvá-lo. As raízes que ficaram privadas de água, conduzirão à morte dos respetivos ramos e galhos.

 

Cultura:

 

O bonsai juníperus chinensis requer uma exposição com muito sol, mas convém ter cuidado no verão e prever alguma sombra durante o período do dia mais quente. O vaso sendo pequeno, a quantidade de água que pode reter o substrato será igualmente reduzida, sem esquecer que o solo que utilizamos para o juniperus é a kiryuzuna, é um substrato muito duro e com pouca retençaõ de água.

Por isso aconselhamos a mistura com akadama para que se consiga uma melhor retenção de água, sobretudo para os iniciantes nesta arte.

 

A exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, provocará uma maior evaporação de água e maior risco de desidratação. O sombreamento é muito importante durante as horas mais quentes e essencial para preservar a boa saúde do juníperus em bonsai.

 

Também no inverno com temperaturas negativas constantes será necessário proteger o bonsai juníperus, pelo menos o torrão e os primeiros galhos a seguir ao nebari, protegendo-os com palha ou turfa ou então resguardando o bonsai num local abrigado do gelo, mas não expô-lo num ambiente com aquecimento, apenas mantê-lo fora de geada.

 

Deixar sempre secar a terra à superfície entre as regas e manter uma certa taxa de humidade no inverno sem o deixar encharcado para evitar o apodrecimento das raízes, uma das causas principais que provoca a morte das coníferas.

 

Mesmo com atividade reduzida, o bonsai durante os meses de inverno necessita de um mínimo de água para sobreviver, por isso é recomendável vigiar com regularidade o teor de humidade do torrão.

 

A poda de manutenção na primaavera consiste em pinçar com os dedos os novos brotos durante a época de crescimento. Não convém utilizar tesoura, mas sim as unhas, caso contrário a ponta das agulhas fica de cor castanha. É fácil belsicar a ponta dos novos brotos com as unhas, não necessita a utilização de qualquer ferramenta, já a poda de formação no fim do inverno, consiste em cortar os ramos mais grossos para orientar e reestruturar o bonsai, utilizando uma podadora, um alicate côncavo ou uma tesoura grossa.

Aplicar uma pasta de cicatrização especial coníferas sobre os ramos mais grossos após o corte. A ferramenta deve estar limpa e desinfetada convenientemente para não transmitir doenças ou fungos.

 

Ler artigo original sobre a cicatrização do bonsai e a pasta cicatrizante.

 

NOTA:

 

- O bonsai juníperus resiste bem às podas severas, o que nos facilita o trabalho de estruturação e formação.

 

 

O transplante do juníperus:

 

O transplante realiza-se a cada dois anos nas plantas mais jovens e quatro a cinco anos ou mais nos bonsais mais velhos.

 

Fim de fevereiro início de março é uma boa altura para as coníferas.

 

NOTA:

- Nunca efetuar o transplante com o corte de raízes de um pinus se a vela já estiver em formação.

 

 

O substrato ideal é akadama hard quality misturado com kiryuzuna ou pomice a razão de trinta a cinquenta por cento no início. Na iberbonsai temos mistura própria para coníferas composta por setenta por cento de akadama hard quality e trinta por cento de kiryuzuna, utilizada nos primeiros transplantes.

 

A mistura de akadama hard quality com sakadama também dá bons resultados, é um substrato composto por atapulgita e retém mais a humidade que a kiryuzuna.

 

Ver os substratos da iberbonsai.

 

Nos transplantes seguintes podemos reduzir a percentagem de akadama e aumentar a percentagem de kiryuzuna.

 

Os exemplares mais velhos podem ser transplantados só com kiryuzuna, sabendo à partida que teremos que vigiar muito mais a rega que os outros bonsais transplantados com akadama.

 

De preferência devemos utilizar uma msitura que minimize o risco de asfixia das raízes, causa principal da morte dos juníperus e dos pinus. Quanto mais drenante o solo dos pinus e juníperus, mais probabilidade teremos de conseguir bonsais bonitos e vigorosos.

 

O juníperus é o bonsai cujas características mais se prestam para a realização de madeira morta, ou seja, o jin e o shari.

 

A criação de madeira morta no bonsai tem por objetivo melhorar a estética, tem de ser realizda de maneira ponderada e respeitando o aspeto natural, pois na natureza a madeira morta numa árvore é o relato da vivência e respetivas fatalidades ao longo do tempo devido à seca extrema, vento, neve, raios. É importante referir que os bonsais para a realização de madeira morta, têm que ser árvores muito saudáveis, pois a prática do jin shari enfraquece a planta e pode causar stress irreversível. A época favorável para a realização de madeira morta é no outono inverno quando a vegetação está quase parada, assim não enfraquece tanto o bonsai.

 

É igualmente fundamentável ter em atenção, ao realizar madeira morta, de não cortar em demasia veias de alimentação importantes para os ramos superiores. Sobre os cortes feitos na casca aconselhamos aplicar uma pasta cicatrizante para faciliatr a cicatrização e evitar a proliferação de fungos.

 

DICA:

 

- Sobre o juníperus, é preferível descacar o ramo logo a seguir ao corte para obter um jin mais comprido.

 

Jin é uma parte descascada do galho ou ramo.

 

Juníperus chinensis nº 21338 iberbonsai.

 

Shari é uma parte sem casca do tronco.

 

Consegue-se uma extraordinária obre de arte e escultura viva graças ao contraste da folhagem com a madeira tratada.

 

Primeiro temos que moldar, formar a madeira com lixadeira ou qualquer ferramenta rotativa equipada com fresas próprias.

 

A seguir devemos aplicar um líquido a base de enxofre como o ácido sulfúrico, com um pincel, tendo cuidado e por razão de segurança, de colocar sempre o ácido em cima da água e não a água em cima do ácido. Relembramos que em Portugal, infelizmente é proibido vender e comprar o conhecido líquido jin, comercializado noutros país sem qualquer restrição. É um produto pronto a utilizar e de fácil aplicação.

 

O produto além de de proporcionar a cor branca que faz sobressair a folhagem, tem a particularidade de ser um excelente fungicida e diminui o processo de decomposição natural da madeira. Convém repetir a operação várias vezes até obter a cor pretendida e depois todos os anos para manutenção. Em conclusão, o juníperus é um bonsai indispensável numa coleção, com cultivo não muito complicado, mas reservado a especialistas e mais experientes no que toca ao trabalho e a realização de madeira morta.

 

Ler artigo original sobre a madeira morta em bonsai.

 

O juníperus é também uma excelente escolha para realizar um tanuki.

 

Tanuki é um termo japonês utilizado para designar um estilo que imite o sharimiki, ou seja, estilo de bonsai com madeira exposta, com o tronco retorcido e esbranquiçado.

 

Tanuki, quando traduzido, identifica um animal semelhante a um certo tipo de cão ou texugo com tendências bastante viciosas e agressivas.

 

No Japão existe um conto popular que se refere a um budista que visita os habitantes de pequenas cidades e zonas rurais para os enganar e levar os seus bens e dinheiro.

 

No bonsai, é basicamente a união de uma árvore morta com uma árvore viva. Na iberbonsai temos juníperus tamariscifolia ou sabina, juníperus conferta schlager ideais para conseguir um tanuki.

 

Ler artigo original sobre o tanuki

 

Consultar o nosso glossário do bonsai.

 

Todo sobre o juníperus em bonsai

 

Propomos uma vasta gama de bonsais juníperus aos nossos clientes, desde mudas até exemplares já com alguma idade e que cuidamos com rigor.

Juníperus chinensis, juníperus communis repanda, juníperus conferta schlager, juníperus procumbens nana, juníperus sabina tamariscifolia, juníperus chinensis itoïgawa, juníperus chinensis kyushu.

 

 

Comprar juníperus agora.

 

Veja a seguir o nosso vídeo de alguns juníperus chinensis e juníperus rigida em bonsai.

 

Todas as definições úteis para o cultivo e a manutenção do bonsai com a ajuda do nosso léxico.

 

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