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iberbonsai substrato para bonsai

 

 

 

Substrato para bonsai.

 

Para se conseguir manter um bonsai com sucesso, temos que respeitar quatro regras essenciais muito importantes, que são, a luz, a água, a fertilização e o substrato.

Mas hoje vamos falar do substrato. Se o susbtrato não for de boa qualidade, as outras três regras não serão suficientes, não teremos uma resposta positiva e mensurável de imediato. Da qualidade do solo depende a reação à rega e à fertilização do nosso bonsai. Um solo muito compacto ou muito pobre em termos de granulometria irá condenar a termo o crescimento do bonsai.

 

Temos que ser muito exigentes na hora de escolher o substrato porque é a base para se conseguir um bom desenvolvimento do bonsai.

 

As principais qualidades encontram-se na drenagem e no arejamento, fatores primordiais para a criação de raízes finas, na capacidade de retenção da água e dos nutrientes.

 

 

O substrato para bonsai deve ser adaptado a cada espécie e idade da árvore.

 

 

Mas o que chamamos de substrato?

 

É uma base ou um suporte sobre o qual se desenvolvem e vivem as plantas. Pode ser a terra, sedimentos, pedras ou rochas ou as diversas misturas à base muitas vezes de casca de pinheiro que encontramos no comercio relacionado com a jardinagem.

 

Mas o que diferencia os tais ditos suportes de cultura?

 

Principalmente a origem das matérias que são misturadas em mais ou menos percentagem para se conseguir um substrato homogénio e sobretudo mais interessante em relação ao preço, mais acessível ao público e rentável para o fabricante. Uma boa apresentação com um packaging atrativa ajuda na decisão de compra. É o que acontece no comercio do bonsai, onde vemos imensas marcas das mais conhecidas às mais recentes no mercado, apresentando um produto como excelente para o transplante do bonsai, mas que se verificarmos a sua composição, constatamos que a mistura é à base de resíduos de turfa ou casca de pinheiro, fibra de coco com outro ingrediente qualquer. Muito longe de reunir as principais qualidades básicas que esperamos de um bom substrato para bonsai, sem granulometria definida e sem a garantia de não compactar nos anos a seguir ao transplante. Pior ainda, se a casca de pinheiro utilizada não estiver bem decomposta corremos o risco de ver proliferar as collembolas que são invertebrados de cores vivas, muitas vezes cinzento-escuro, azul, branco, creme ou amarelo e com tamanho de 0.2 a 17 milímetros, com antenas.

 

Na natureza a collembola é um elemento positivo para a qualidade do solo, exceto Onychiuridae que pode provocar a criação de micropororosidade no substrato e assim afetar o sistem radicular do bonsai. A raiz vai secar e consequentemente o bonsai.

 

Ler mais sobre a collembola no bonsai.

 

Temos que fazer a diferença entre o substrato para bonsai e o substrato para as mudas de bonsai. Estas últimas não necessitam de um solo tão drenante porque não estão num vaso reduzido, têm mais espaço e assim sendo, podemos aproveitar para utilizar uma mistura mais leve para proporcionar um meio mais propício à criação de raízes novas. Na iberbonsai, antes das nossas mudas passarem para vasos de bonsai, sejam de sementeira ou de estacas e que ainda permanecem em vasos de plástico ou de barro, cultivámo-las numa mistura à base de turfa loira e castanha com perlite. Esta mistura proporciona uma boa retenção de água assim como facilita o bom desenvolvimento de novas raízes. Também nos ajuda a manter o preço final do nosso bonsai que assim é mais apelativo, se cultivarmos o bonsai desde o início com akadama por exemplo, teremos que aplicar um preço muito mais elevado.

Reservamos o uso de akadama para os bonsais transplantados em vasos próprios.

 

Afim de controlarmos ao máximo o desenvolvimento do nosso bonsai, teremos que utilizar substratos com grãos de diferentes tamanhos e as misturas serão diferenciadas em função da espécie.

 

Para garantir uma boa drenagem, o substrato deve ser composto de grãos de tamanhos diferentes, de mais ou menos dois milímetros a dez ou quinze milímetros, porque é no espaço criado entre os grãos que vai circular o ar e a água.

 

Cada grão de substrato absorve e retém a água com os respetivos elementos nutritivos, assim quanto maiores os espaços, ou seja, grão grosso, maior a quantidade de ar e água irá circular.

 

Num substrato com grão muito fino corre-se o risco de apodrecimento das raízes por asfixia, devido à estagnação da água. Alguns clientes trazem-nos bonsais transplantados em akadama shohin, que é o grão mais fino que existe, dizendo-nos que como o vaso é pequeno colocaram um grão pequeno e neste caso estamos a falar de vasos de quinze a vinte centímetros, mas está errado, mesmo num vaso com essas medidas devemos utilizar akadama normal ou tamanho S, ou seja, grão de dois a seis milímetros, para termos alguma garantia de não compactação. Num substrato fino de mais, a compactação é mais do que certa e o bonsai, nos meses a seguir ao transplante, começará a sentir as consequências do encharcamento e da falta de ar nas raízes, o que conduzirá à morte dos ramos correspondentes.

 

Um bom substrato é aquele que absorve a água por capilaridade, como uma pedra de açucar e que consegue retê-la sem por isso ficar encharcado, libertando o excesso que poderia provocar a asfixia das raízes.

 

Ao regar, um bom substrato deve apenas reter a quantidade de água que o grão pode absorver, deixando evacuar o excesso pelos furos do vaso. Chamamos aqui a atenção para que verifiquem frequentemente os furos do vaso do bonsai para que não estejam entupidos com as raízes da planta e assim deixar evacuar a água da rega facilmente. Principalmente durante o inverno quando a necessidade de regar é mais reduzida e a água da chuva pode estagnar no vaso e criar situações de encharcamento, portanto observar minuciosamente o escoamento da água é vital para a boa saúde do nosso bonsai.

 

Por vezes uma raiz pode tentar sair pelo furo do vaso e ao engrossar acaba por obstruir por completo os furos do vaso. Neste caso convém retirar o bonsai do vaso e cortar a raiz o mais depressa possível.  

 

Um bom substrato também não pode perder qualidades ao fim de poucos meses, ficando empapado ou reduzido a pó. Deve estar são e limpo, não conter nenhum resíduo nem micróbios ou bactérias. A akadama é um substrato cozido duas a três vezes a altas temperaturas, o que confere a cada grão um grau de dureza suficiente para aguentar alguns anos num vaso de bonsai e às sucessivas regas, resistir à chuva e ao fertilizante.

 

Um bom substrato não deve ser nutritivo, quer dizer que não pode conter nutrientes, assim será mais fácil controlar a fertilização. Muitos substratos vendidos em lojas, incluem na sua composição adubo granulado, o que não é recomendado, primeiro porque pode queimar as raízes se um grão ficar em contacto com uma raiz ainda nova e frágil e segundo impossibilita a aplicação do nosso plano de fertilização.

 

É por isso que aconselhamos sempre a utilização de akadama, é a terra ideal para o cultivo do bonsai.

 

Tem um PH neutro de 6.5 a 6.9, é insubstituível.

 

É uma argila vulcânica de origem japonesa, composta por grãos reconstituidos e sem nutrientes. Primeiro a argila é esmagada, cozida e após tratamento e secagem, tem uma estrutura homogénea.

 

Particularidade:

 

- A akadama quando seca é de cor clara e quando húmida é de cor escura, facilitando assim a tarefa da rega.

 

As vantagens da akadama são evidentes: drenagem perfeita, conserva a humidade, deixa circular o ar e a água, retém os nutrientes que, como já verificamos, são elementos fundamentais para o bom desenvolvimento do bonsai.

 

Um excelente substrato deve ter as qualidades seguintes:

 

1- A porosidade:

 

Deve ter qualidades suficientes para drenar a água em excesso e ser arejado para permitir o fácil crescimento das raízes finas. Por isso não é aconselhável utilizar terra de jardim, areia do rio e outras misturas que acabam por ser muito difíceis de controlar e podem ser portadores de elementos nocivos para uma boa saúde do bonsai.

 

2- Ter uma ótima capacidade de retenção da água:

 

Capacidade para drenar não chega, a constituição de um bom susbtrato requer qualidades extras para reter a água e os nutrientes. Quanto mais grãos houver e de maior tamanho forem, mais água irá reter o nosso substrato. Pelo contrário, se o grão for muito pequeno, menos água irá reter e mais probabilidade terá de compactar e provocar o encharcamento.

 

3- Ser estável:

 

Existem muitos substratos de misturas no mercado e até várias qualidades de akadama, de kiryuzuna e de kanuma. É muito importante conhecer a qualidade do substrato que vamos utilizar, da estabilidade do substrato dependem os outros fatores como a porosidade, o arejamento, a retenção da água e dos nutrientes.

 

4- Ser são e limpo:

 

Um bom substrato não pode ser um substrato de reutilização para não corrermos o risco de tranferir micróbios e parasitas, é preferível colocar um novo substrato em vez de reutilizar um antigo para economizar, o bonsai poderá adoecer ou até morrer.

 

5- Não ser nutritivo:

 

O melhor substrato para bonsai pede imperativamente que seja neutro em termos de elementos nutritivos, assim será muito mais fácil gerir a fertilização, sem a limitação de termos de jogar com a base nutritiva do substrato e aplicar a adubação conforma a espécie e idade do bonsai.

 

 

 

O substrato perfeito: a akadama

 

O substrato akadama hard quality é o elemento fundamental para o sucesso do bonsai.

 

Existem vários tipos de akadama, akadama regular quality cozido apenas uma vez, com grau de dureza médio e para envasamento de curto prazo, ou seja, mais ou menos um ano. O grão desfaz-se mais rapidamente, o substrato fica empapado e sem as características necessárias e indispensáveis para o bom crescimento do bonsai.

 

Akadama hard quality, cozido várias vezes e com elevado grau de dureza que permite o envasamento de três em três anos.

É o melhor substrato atualmente disponível no mercado porque consegue guardar as suas características e qualidades por muito tempo.

 

Ler artigo original sobre akadama para bonsai.

 

Aconselhamos sempre a akdama hard quality para a maioria dos bonsais.

 

- Para a maioria das coníferas como os pinus e os juniperus devemos utilizar a kiryuzuna, nas árvores mais jovens misturar com cinquenta por cento de akadama hard quality.

 

- Kanuma, é um substrato com PH mais baixo geralmente utilizado para azáleas, rododendros e que também pode ser misturado com cinquenta por cento de akadama hard quality para árvores mais jovens.

A kanuma com PH inferior a 5.5 é utilizada para plantas acidófilas. É uma argila vulcânica modificada por águas mineralizadas que filtram as partículas químicas. Cozida em forno a mais ou menos trezentos graus durante quase uma hora, exterminando assim qualquer micro-organismo, bactéria ou sementes de erva danihna.

 

A kanuma é de cor creme quando seca e amarelada quando húmida, absorve muito bem a água sem provocar o excesso, por isso tem excelentes qualidades de drenagem mantendo um ambiente ótimo para o desenvolvimento das raízes,.

Para os aceres utilizamos uma mistura de setenta por cento de akadama hard quality e trinta por cento de kanuma selected.

 

- Keto, é um substrato especialmente concebido para constituição de floresta ou Yose-Ue em japonês, em lajes ou pedras. É um substrato maleável. de cor preta e que se fixa muito bem depois de seco. Podemos regar à vontade sem provocar nenhum desgaste no substrato. Permite utilizar akadama hard quality para fazer a montagem da nossa floresta por exemplo e finalizar todo o conjunto da plantação com o substrato keto, bastando para isso começar a aplicar a keto sobre a laje ou o suporte e continuar por cima da akadama até cobrir  a totalidade do torrão.

A keto deve ser conservada na embalagem muito bem fechada, sem apanhar ar, para não secar e ficar inutilizável.

 

Ler artigo sobre a floresta de bonsai

 

- Pomice, é um substrato muito leve, estável e cem por cento natural. Originário da Itália é um substrato vulcânico que é extraído em diferentes partes do país. Aumenta as propriedades de drenagem quando misturado com akadama por exemplo. É atualmente muito divulgado em razão do seu poder de arejamento, impedindo a compactação do substrato e sobretudo ao seu preço muito acessível em comparação a akadama, é de momento o substrato de mais baixo custo conhecido no mercado.

 

Ler artigo original sobre a pomice e o bonsai.

 

- Sakadama, é um produto relativamente novo no mercado, originário da África do Sul.

 

O sakadama é composto por atapulgita, um mineral de alta qualidade com PH neutro, da subclasse das silicates, chamados filossilicatos, pertencente ao grupo de argilas mais absorventes.

As próprias características da atapulgita, com uma baixa densidade, alta porosidade e uma grande superfície específicas de trocas, são melhoradas pelo processo de fabricação especial sakadama.

Este processo de fabricação consiste na extração, triagem e processamento a uma temperatura de seiscentos graus num forno rotativo. Isso provoca uma alta dureza de partículas, permitindo que o produto seja usado por muitos anos porque não se decompõe tão facilmente. Além disso, é mais resistente a danos devido ao mau tempo, especialmente contra o congelamento

A cozedura a alta temperatura melhora a capacidade de absorção de nutrientes, que resulta numa grande capacidade de troca catiónica. Por outro lado, a sua granulometria, a ausência de poeiras e a sua alta porosidade melhora a drenagem, minimizando o risco de asfixia das raízes.

 

Como utilizar sakadama?

 

- Sakadama cem por cento: o uso de sakadama como único componente é possível, embora a sua dureza, a ausência de poeira e a sua grande capacidade de drenagem, exigirá mais atenção e conhecimento profundo da cultura, especialmente no que diz respeito à irrigação. Neste caso, o uso de fertilizantes orgânicos, além de outros métodos de fertilização é essencial, tanto para o fornecimento de nutrientes como para a melhoria estrutural do substrato, entre outros fatores para melhor retenção de humidade.

- Mistura de sakadama cinquenta por cento com akadama cinquenta por cento: substrato particularmente adequado para árvores de folhas caducas, embora também recomendado para todos os tipos de bonsais, para amadores com um certo nível de conhecimento.

 

Infelizmente este produto não tem uma cadeia de comercialização muito bem estabelecida e são recorrentes as falhas no abastecimento.

 

A akadama é um dos materiais mais utilizado no cultivo do bonsai. Exige da nossa parte uma boa irrigação e um bom controlo dos nutrientes, assim como o uso de fertilizantes orgânicos sólidos. Se adicionarmos sakadama à mistura, dará ao substrato mais durabilidade, espaçando assim o tempo entre transplantes. Em contraste, se usado em àreas com baixas temperaturas submetidas à geadas, o substrato apresentará menos degradação.

 

Não podemos esquecer igualmente a akadama shohin, também hard quality mas com grão de zero a dois milímetros. É o substrato de referência para o transplante dos bonsais shohin e mame.

Shohin significa pequena coisa.

O bonsai shohin é o bonsai mais pequeno a seguir ao mame.

 

O mame é o bonsai mais pequeno que podemos alguma vez imaginar, com menos de dez centímetros de altura, exige um cuidado quase permanente da parte do seu obtentor, sobretudo no verão quando o calor aperta.

 

É a exceção que só alguns perfeccionistas são capazes de alcançar.

 

Ler artigo original sobre o bonsai mame e shohin.

 

Qualidades de um bom substrato para o bonsai.

 

Em conclusão, podemos constatar que o sucesso que podemos alcançar na arte do bonsai depende em muito da escolha do susbtrato.

Um bom substrato deve ser limpo, sem nutrientes e capaz de reter a água necessária, mas sem excesso para não provocar o apodrecimento das raízes e sobretudo que aguente alguns anos sem perder a sua estrutura e as suas qualidades.

 

Comprar substrato para bonsai agora.

 

 

 


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