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iberbonsai azálea satsuki

Bonsai azálea satsuki.

 

Existem bonsais de folha caduca, de folha perene, de ambiente tropical e também de flores e frutos. A seguir vamos enumerar algumas espécies de bonsai de flores e frutos produzidos e comercializados na iberbonsai: malus, cotoneaster, callicarpa japónica, loropetalum sinensis, chaenomeles japónica, chaenomeles superba, chaenomeles speciosa rubra e chaenomeles nivalis, weigelia, pyracantha coccinea, lagerstroemia indica, ilex aquifolium, eugenia myrtifolia e uniflora ou pitangueira que dá muito fruto durante o verão, olea europaea e sylvestris, púnica granatum nana, berberis thunbergii atropurpurea nana, viburnum tinus e plicatum, magnólia stellata e michaela, crateagus monogyna ou espinheiro, gardénia jasminoides, abelia grandiflora, bouganvillea glabra, várias espécies de prunus, wisteria floribunda, ficus carica ou figueira, morus alba e nigra e claro inúmeras variedades de azáleas japónica e satsuki.

 

Nada supera a beleza e a abundância de flores da azálea e entre todos os bonsais podemos destacar a azálea satsuki pela sua magnífica floração que acontece logo a seguir a da azálea japónica e pode durar quase todo o verão e por vezes até ao fim do ano, como já aconteceu no nosso viveiro.

 

No Japão satsuki é um nome masculino e na linguagem comum as pessoas dizem um satsuki.

 

Todas as azáleas pertencem à grande família dos rododendros.

 

As azáleas são robustos com folhas perenes na maioria dos casos, alternas e muitas vezes espessas e grossas. A azálea costuma formar um broto forte no outono e consoante as variedades dará magníficas flores brancas, cor-de-rosa, vermelhas ou roxas no início da primavera até junho.

 

A azálea japónica ou rododendro obtusum, que se chama tsutsuji em japonês, é originária do Japão e da Coreia. A azálea foi introduzida na Europa por botânicos ingleses no final do século XVIII e início do século XIX.

 

Ler mais sobre o glossário do bonsai.

 

Nezu-Jinja é um antigo santuário xintoísta de mil e setecentos, situado num bairro de Tóquio e é um espaço de grande serenidade durante todo o ano, mas em abril tudo muda por completo quando os japoneses se reúnem para descobrir e admirar as azáleas em flor. O festival chama-se Tsutsuji Matsuri, é um hino à beleza das azáleas neste jardim de colina.

A nakaharai é uma espécie originária da Coreia que deu origem a inúmeras variedades, cuja particularidade é o facto de ser um excelente arbusto de cobertura de solo graças à sua forma muito prostrada, como a azálea pink cascade. Muito resistente e compacta, mas não é utilizada em bonsai.

 

O que costumamos chamar azálea, pertence doravente ao género rododendro.

 

Os rododendros e as azáleas pertencem ao mesmo género e à mesma família, as Ericaceae, mas estes dois arbustos são muito diferentes. Contrariamente ao rododendro que tem um grande tamanho que pode atingir vários metros de altura, com grandes folhas e enormes flores, a azálea é pequena tanto na sua estrutura como no tamanho das suas folhas e flores. É o contraste perfeito.

 

Notar que existem os rododendros caducifólios, que pertencem à espécies rododendros mollis, chamados azálea de folha caduca ou azálea da China, mas que são demasiado grandes para serem trabalhadas em bonsai. A originalidade de certas variedades de azálea mollis é o facto de florescerem na primavera sobre os ramos nus e sem folhas. As flores precedem sempre as folhas, o que confere a este arbusto um grande encanto, tanto mais que algumas flores exalam um perfume excecional e muito forte, muito encantador e sobretudo muito característico. As flores que são grandes e em forma de trombeta ou de funil, são magníficas e espetaculares.

 

Ler o nosso artigo original sobre o bonsai azálea japónica.

 

Em certas regiões com clima mais ameno a azálea japónica poderá voltar a florescer no fim do verão até setembro, dependendo principalmente da variedade e das condições climatéricas, a intensidade do calor que se faz sentir tanto de dia como à noite e a quantidade de chuva ou a falta dela.

 

Certas variedades de azálea japónica são semi-perenes e podem perder as suas folhas no inverno se o frio perdurar durante um longo período de tempo, voltando a aparecer novamente na primavera.

 

Lembrete:

- A partir de cinco graus negativos é aconselhável proteger os nossos bonsais cobrindo o torrão com palha, turfa ou manta térmica até aos primeiros dez a quinze centímetros dos ramos. Se a temperatura baixar ainda mais e por muito tempo, então devemos resguardá-los num local fora de gelo, com muita claridade natural e sem aquecimento.

 

Ler artigo original sobre o bonsai e o frio.

 

CURIOSIDADE:

 

- Kurume é uma cidade no Japão, que é um importante centro de cultivo de azáleas. A espécie de Kurume, que tem a particularidade de ter folhas e flores pequenas, deu origem a dezenas de variedades, como a Amoena, a Blaaw's pink, a Hino crimson, que são variedades que multiplicamos e trabalhamos em bonsai no nosso viveiro na iberbonsai. São azáleas com floração espetacular, muito compacta e que responde bem às podas, por isso muito apropriadas para formar em bonsai.

 

Mas o que quer dizer Satsuki?

 

A palavra satsuki corresponde ao quinto mês do antigo calendário lunar oriental e coincide com o nosso mês de junho, é o mês de floração da azálea satsuki.

 

Originalmente, a satsuki é uma planta que cresce nas montanhas.

 

Esta azálea floresce muito tarde no Japão, mas nos países tropicais a floração chega mais cedo, em princípio a partir de março consoante as condições climatéricas.

 

O bonsai azálea satsuki é um rododendro indicum.

 

A maioria das azáleas comercializadas em bonsai são azáleas japónicas, ou seja, rododendro obtusum, é a grande diferença entre as azáleas e é o que vamos tentar explicar a seguir.

Na natureza não ultrapassa um metro e meio de altura, com folhas finas, alongadas e pontiagudas, contrariamente ao rododendro obtusum cujo as folhas são mais arredondadas. As suas flores têm cinco pétalas e cinco estamos e florescem mais tarde que a azálea japónica.

Inicialmente destinadas como plantas de jardim, teve uma particular atenção dos produtores e foi cultivada em vaso na década de mil novecentos e até hoje sujeita a cruzamentos por polinização induzida.

- A polinização é a transferência de grãos de pólen da antera que é a estrutura masculina para o estigma, estrutura feminina.

 

As híbridas satsuki têm origem em duas variedades selvagens, o rododendro indicum e o rododendro lateritum-eriocarpum.

 

Os bonsais azáles satsuki são importadas do Japão a partir dos melhores viveiros produtores onde florescem em junho, existem mais de dois mil híbridos conhecidos até hoje.

 

- Um híbrido é uma planta obtida por polinização induzida, ou seja, pelo cruzamento forçado entre duas plantas de linhagens puras diferentes, ao contrário de uma variedade que é obtida por polinização natural, com o cruzamento natural entre plantas da mesma linhagem.

 

Na iberbonsai produzimos o bonsai azálea japónica ou rododendro obtusum a partir de estaca, temos inúmeras variedades com espetaculares tonalidades, seja de cor simples ou variadas. É um dos bonsais mais apreciados na primavera por causa da sua abundante e magnífica floração que perdura durante várias semanas.

 

As nossas azáleas satsuki provêm diretamente dos melhores viveiros do Japão e estão geralmente disponíveis para venda em fevereiro ou março. A dificuldade em obter esta azálea faz com que o preço seja muito mais elevado que a azálea japónica. Encontramos na internet lojas onde dizem que todas as azáleas são satsuki, mas é fácil conferir se é verdade ou não, como já vimos mais acima neste artigo, a folha da satsuki ou rododendro indicum é estreita e mais alongada, não é tão arredondada como a da azálea japónica, ou seja, do rododendro obtusum.

 

INFO:

- Para informação, todos os anos realiza-se em Tokyo uma exposição no parque Ueno, onde são escolhidas as mais belas satsuki do Japão.

 

Nas cidades de Kanuma e Utsunomiya, na prefeitura de Tochigi, realizam-se dois festivais, um no outono e outro no fim de maio, quando todas as satsuki estão em flor.

 

A poda da azálea satsuki:

 

 A poda de formação do bonsai azálea ocorre nos primeiros dois a três anos, durante a brotação, consiste em pinçar, que é a técnica de apertar os brotos com as unhas, logo acima de uma folha para proporcionar uma forte e intensa ramificação que dará origem a uma profusão de flores.

 

Continuar a ler artigo original sobre a poda do bonsai.

 

NOTA:

 

- A poda da azálea deve ser feita logo a seguir à floração e tendo o cuidado de deixar sempre os brotos que darão as flores no ano seguinte, mas retirando o pistil no centro. Se o deixar, pode transformar-se num pequeno fruto, o que enfraquecerá  a sua azálea. É preferível canalizar todo o vigor da árvore para o crescimento do que para a formação de frutos que não tem nenhum interesse para o nosso bonsai.

 

Ler artigo original sobre a poda de estruturação do bonsai.

 

O transplante da azálea satsuki:

 

O transplante é uma fase indispensável e necessário na vida do bonsai de azálea e realiza-se entre dezembro até fim de fevereiro, sempre dependendo do clima, há anos em que faz muito frio em fevereiro com temperaturas negativas e outros mais parecem verão, portanto devemos ter atenção às condições climatéricas mais que ao calendário, o tempo que faz é que nos irá indicar se está ou não na altura certa para efetuar o transplante.

Portanto não convém mexer nas raízes da azálea se esta já começou a fazer nova rebentação. Em princípio esta operação será efetuada a cada três a quatro anos, o torrão deverá ter uma camada de raizes à sua volta, caso contrário é preferível esperar mais um ano.

 

O transplante do bonsai tem como objetivo a renovação do substrato porque com o passar do tempo ficou mais fraco e efetuar o corte de raízes mais compridas para provocar a ramificação de raízes mais finas junto ao tronco e também dar mais espaço ao torrão.

 

Ler o nosso artigo original sobre o transplante do bonsai.

 

O transplante do bonsai azálea satsuki pode ser feito nos primeiros anos com uma mistura de akadama hard quality com kanuma numa proporção de setenta por cento de akadama e trinta por cento de kanuma e nos transplantes seguintes, passar a envasar com mais kanuma selected, reduzindo a cada transplante a percentagem de akadama e aumentando a percentagem de kanuma.

 

O que é a kanuma?

 

Kanuma selected é utilizada para plantas acidófilas como azáleas, rododendros, magnólias e outros.

A kanuma, com PH inferior a sete é uma argila vulcânica modificada por águas mineralizadas que filtram as particulas químicas, é cozida em forno a mais ou menos trezentos graus durante quase uma hora, exterminado assim qualquer microrganismo, bactéria ou sementes de erva daninha.

A kanuma é de cor creme quando seca e amarela quando húmida, absorve muito bem a água sem provocar o excesso, por isso tem excelentes qualidades de drenagem mantendo um ambiente ótimo para o desenvolvimento das raízes.

É especialmente indicado para todas as azáleas, incluindo a satsuki que tem um sistema radicular muito fino e sendo assim não suporta o excesso de água e respetivo encharcamento. Daí a escolha de um substrato específico e de muito boa qualidade para garantir o enraizamento e a boa saúde do bonsai azálea satsuki.

 

Multiplicação:

 

Multiplicação do bonsai azálea satsuki por estacas semilenhosas, com recolha das estacas no fim do verão e no início do outono com madeira já amadurecida.

Consiste em recolher ramos com uma parte amadurecida e outra mais tenra e ainda verde na extremidade, regra geral de agosto a meados de setembro.

Cortar um ramo de mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento, sempre abaixo de um nó, zona onde poderá nascer as futuras raízes.

 

Limpar os galhos laterais e tirar também a quase totalidade das folhas, deixando apenas as duas ou três últimas. O objetivo é a preservação das reservas nessas últimas folhas, que por outros lados não podem ser muito grandes para não desperdiçarem a água pela evapotranspiração.

 

De seguida as estacas serão enterradas até quase metade da altura num substrato muito leve e muito bem drenado, apertando bem em volta para não deixar ar junto ao ramo o que provocaria a secura e a morte da estaca.

 

Continuar a ler artigo original sobre a estaquia do bonsai.

 

 

Pragas e doenças mais frequentes no bonsai azálea:

 

- Os pulgões:

De cor verde ou preta, estes insetos sugadores de seiva e mordedores instalam-se em colónias nos rebentos primaveris. O afídeo impede o crescimento, pode deformar os caules e provocar o enrolamento das folhas. O pulgão é também um vetor de fumagina que é um pó negro nas folhas. Aplicar um inseticida para resolver a situação ou suprimir os rebentos mais jovens onde estes se costumam instalar e esta forma é mais protetora do ambiente.

 

- Otiorrhynchs - escaravelho com asas fundidas.

É um inseto noturno. O adulto aparece no início de maio, fazendo marcas de mordidelas nas margens das folhas, põe os seus ovos no verão e para se desenvolver, a larva come a casca da planta até esta morrer. Trata-se de um grande problema nos vasos de bonsai. Em caso de infestação e se as folhas ficarem muito danificadas podemos pulverizar abundantemente a base da planta com um inseticida de contacto no outono.

 

- Bolhas:

 

Específico das azáleas japónica semi-perenes, é um fungo que aparece na primavera sob a forma de uma grande deformação da folha, tipo borbulho que fica coberta por um depósito esbranquiçado. Podemos combater escolhendo um fungicida específico com aplicações repetidas com um intervalo de cinco a sete dias, pelo menos três vezes, seguido de uma fertilização adequada. Esta bolha aparece em certas variedades e sobretudo nas primaveras frias e húmidas. No nosso viveiro para evitar a pulverização e proteger o ambiente, eliminamos manualmente as folhas doentes, cortando com uma tesoura logo a seguir a um broto.

 

-Phytophtora cinamonii:

 

Trata-se de um fungo que se desenvolve com o calor, geralmente acima dos dezoito graus, a azálea murcha subitamente, pelo que é algo que se nota no verão. O tratamento é feito com um fungicida.

 

- Plantas debilitadas:

 

A folhagem está a ficar castanha, as folhas estão a cair porque o solo está provavelmente impermeável. Mudar o substrato utilizando uma mistura de akadama hard quality com kanuma poderá resolver o problema. Também manter a superfície do substrato mais solto facilitará o arejamento do solo.

 

NOTA:

 

- A azálea satsuki gosta de água da chuva e de um bom adubo orgânico como o biogold. O adubo orgânico biogold original contém vitaminas e minerais que fornecem tudo o que o seu bonsai precisa para um crescimento saudável e vigoroso.

 

Ler artigo original sobre o adubo orgânico biogold para bonsai.

 

- As azáleas, sendo satsuki ou japónica, não gostam de desidratação, mas também não gostam de terem as suas raízes encharcadas na água.

Relembramos que se deve regar da parte da manhã para evitar a proliferação de doenças e excluir o uso do prato por baixo do bonsai azálea.

Evitar regar diretamente por cima das flores para não as deteriorar, a água por cima da flor pode provocar o apodrecimento da mesma.

 

- Sobretudo evitar a água da rede pública que é mais alcalina. Preferir a água natural da fonte ou água da chuva que pode ser recuperada em casa. Podemos armazenar a água da chuva, aproveitando a precipitação a meio da estação, recolhendo-a dos telhados e armazenando-a em tanques flexíveis ou reservatórios. Estes tanques são muito práticos e podem ser facilmente adaptados a qualquer terreno, desde que seja plano e são igualmente muito económicos, podem ser usados também bidões ou baldes se o espaço não for muito grande.

 

Na iberbonsai recuperamos a água da chuva das caleiras das nossas estufas que canalizamos para um grande lago artificial com capacidade de oitenta mil litros e um reservatório de dois mil e quinhentos litros.

 

Ler artigo original sobre a água e o bonsai.

 

A azálea é de fácil cultivo, sendo recomendado utilizar um substrato adequado como a kanuma. Suporta bem a poda, rebenta com facilidade tanto no tronco assim como nos ramos principais e secundários, o que é ótimo para conseguir um bonsai quase perfeito. A vantagem é que a rebentação acontece principalmente na parte baixa do bonsai e não na parte superior como acontece na maioria dos bonsais, o que é muito interessante em bonsai, facilitando-nos o trabalho de estilização.

 

Encontramos muitas cores espetaculares existentes no bonsai azálea satsuki.

 

É indispensável ter pelo menos uma na nossa coleção e quanto mais apreciamos a satsuki, mais vontade temos em adquirir mais.

 

Ler artigo sobre:
Como cuidar do bonsai de exterior.

 

 

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