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PESQUISA AVANÇADA
Chamaecyparis Obtusa nana Gracilis

 

Bonsai Hinoki

 

ou Chamaecyparis obtusa nana gracilis

 

É uma conífera de folha perene que é também chamada de Cipreste japonês.

 

Existem muitas coníferas e os mais representados no mundo do bonsai são os pinus e os juniperus, mas há igualmente alguns chamaecyparis como o hinoki que, com o tempo adequado, conseguimos modelar em bonsai.

 

A palavra chamaecyparis vem do grego e significa em forma de cipreste.

 

O género chamaecyparis inclui sete espécies de coníferas nativas do Japão, Taiwan, América do Norte e pertencem à família cupressáceas.

 

A sua folhagem perene distingue-se pelas folhas adultas planas e escamiformes de um a cinco milímetros de comprimento e pelas folhas juvenis de dois a oito milímetros de comprimento, em ramos finos e achatados.

 

 

De destacar que o bonsai hinoki tem uma folhagem muito macia.

 

As chamaecyparis são coníferas monoicas. O termo monoico vem do grego onde mono significa um e oikos significa casa, ou seja, monoica quer dizer uma casa.

Refere-se às plantas que funcionam por monoicia, ou seja, possuem dois orgãos sexuais, masculino e feminino.

Isso traduz-se em flores masculinas e flores femininas na mesma planta, o que pode ser considerada bissexual.

 

Os cones femininos, esféricos ou angulosos têm um a dois centímetros de diâmetro, com oito a doze escamas, são verdes e depois castanhos, contêm duas a cinco sementes nas suas escamas que amadurecem no outono.

 

Os cones masculinos, esféricos ou ovoides, com um a cinco milímetros de comprimento e oito a dez milímetros de diâmetro, são esféricos e castanho-alaranjados e aparecem na primavera.

 

As folhas adultas são verde-escuro, perenes, dispostas em pares opostos, desiguais e arredondadas nas pontas.

 

Característica:

 

- O chamaecyparis obtusa nana gracilis tem uma casca lisa;

 

- É um dos mais pequenos chamaecyparis e sobretudo um dos mais lentos em termo de crescimento.

 

O chamaecyparis é uma conífera que produziu um grande número de cultivares, cerca de duzentos.

 

O que é um cultivar?

 

É uma variedade de uma espécie vegetal obtida artificialmente para cultivo.

 

Um cultivar refere-se a uma variedade de planta com uma característica específica. São frequentemente obtidos por reprodução seletiva, ou seja, resultando de uma hibridação, de uma seleção ou de uma mutação. Em resumo é um conjunto de indivíduos de uma espécie vegetal cultivada, resultante de uma seleção e que podem ser reproduzidos geneticamente de forma idêntica.

 

NOTA:

 

A capacidade de reprodução idêntica de um cultivar permite que este seja incluído no catálogo de variedades de uma determinada espécie e que sua propriedade intelectual seja reconhecida e protegida.

 

O termo variedade distingue as plantas da mesma espécie. Os traços característicos desta planta podem ser reproduzidos de uma geração para a outra através de sementes.

 

Ao contrário de uma variedade, um cultivar não pode transmitir as suas características por semente. Um cultivar deve ser reproduzido vegetativamente, por estacas ou enxertia.

 

INFO:

 

- Quando compramos uma planta ou uma árvore, o nome da variedade ou do cultivar na etiqueta deve estar escrito entre aspas e com letra maiúscula.

 

 

O termo cultivar é uma contração de variedade cultigen e foi criado em 1923 por Bailey.

 

Na sua forma selvagem, o chamaecyparis pode atingir mais de trinta metros de altura com um tronco de mais de um metro de diâmetro.

 

O chamaecyparis obtusa nana gracilis foi introduzido na Europa durante a segunda metade do século XIX. É muito utilizado nos jardins europeus, sobretudo de tamanho pequeno ou na construção de jardins de pedra, tipo jardim japonês. Encontram-se igualmente em terraço e balcão devido ao seu respetivo tamanho reduzido e crescimento muito lento.

 

Ler artigo sobre o jardim japonês.

 

O chamaecyparis têm uma folhagem achatada densa e em forma de escama de um a cinco milímetros de comprimento e liberta um cheiro acre quando amachucada. A parte inferior das folhas apresenta frequentemente riscas brancas formadas por estomas, que são estruturas constituídas por um conjunto de células mediadoras das trocas gasosas.

 

O chamaecyparis está mais próximo das coníferas do género cupressus, cujos ramos são arredondados na secção transversal.

 

O falso obtus cypress é originário do Japão onde é chamado de hinoki, ou seja, cipreste japonês hinoki. Com crescimento denso e compacto, arredondado e depois cónico. Folhagem verde -escuro brilhante. Crescimento muito lento nos primeiros anos.

 

Neste país a sua madeira é particularmente valorizada, sendo utilizada para o fabrico de móveis lacados e para a construção de numerosos edifícios e em particular palácios.

 

É um falso cipreste que se distingue do verdadeiro cipreste pelos seus ramos achatados, folhas perenes e cones menores com duas a cinco sementes por escama em vez de seis a vinte.

 

Inflorescência macho e fêmea na mesma planta. Inflorescência masculina de cinco milímetros geralmente cor de rosa e frutos em forma de bola com dois a três centímetros de diâmetro.

 

O chamaecyparis obtusa nana gracilis é um bonsai de exterior de folha perene que pode viver tanto exposto ao sol como em sombra parcial. Devemos ter cuidado, principalmente no verão nas horas mais quentes do dia, de evitar o sol direto sobre o bonsai, protegendo-o com uma rede de sombra ou um guarda-sol.

 

É um falso cipreste que existe nas variações amarelo e verde como por exemplo chamaecyparis obtusa nana aurea e hinoki nana gracilis ou hinoki dourado.

 

Folhas adultas em forma de escamas, planas com um a cinco milímetros de comprimento. As folhas adultas estão dispostas em pares opostos desiguais e arredondadas nas pontas.

 

Folhagem verde-escuro brilhante, casca lisa, macia e fibrosa. Este bonsai assume uma forma estranha, na verdade os seus ramos em forma de conchas achatadas desenham uma espécie de ondas ou nuvens, tipo pompons, muito interessante em bonsai.

 

Os rebentos jovens nascem verde-claro contrastando com a folhagem verde-escuro mais velha.

 

Forma compacta e folhagem muito densa. A sua aparência natural torna-o um verdadeiro titular no mundo do bonsai.

 

Madeira sólida e branca com casca áspera e rachada. É uma das árvores de bonsai mais fáceis de tratar, exigindo quase nenhum cuidado especial e com crescimento muito lento de mais ou menos cinco centímetros por ano.

 

Multiplicação do bonsai hinoki:

 

Multiplicação por estacas semilenhosas no final de agosto ou no início de setembro. É o tipo de reprodução mais fácil e mais seguro, consiste em recolher ramos com uma parte amadurecida e outra mais tenra e ainda verde na extremidade.

 

Ler o nosso artigo original sobre a estaquia do bonsai.

 

Eventualmente, pode ser propagado por semente, mas o sucesso não é garantido e pode levar muito tempo a germinar. Semear na primavera ou com a temperatura a chegar aos dezoito a vinte e dois graus. Manter a sementeira húmida sem nunca ficar encharcada.

 

Para informação, um grama contém cerca de duzentas e sessenta sementes, com uma taxa de germinação média de vinte por cento em laboratório.

 

Relembramos um facto sobre a sementeira:

 

- Quando fazemos uma sementeira de uma variedade enxertada, acaba-se por ficar com a variedade-mãe. Por exemplo muitos cultivares de acer japonês são o resultado de enxertos e ao fazer a sementeira das suas sementes, volta sempre ao acer palmatum básico e deste modo nunca teremos a variedade previamente pretendida. Pode acontecer o mesmo com o chamaecyparis obtusa nana gracilis, a semente pode gerar falso cipreste parecido com o obtusa nana gracilis, assim sendo só por estaca podemos contar com o verdadeiro bonsai hinoki.

 

Percebemos agora que, só por estaca ou enxertia podemos ter a certeza da variedade escolhida.

 

As sementeiras de coníferas são a evitar porque são muito difíceis de conseguir a nível particular.

Na iberbonsai realizamos sementeira de pinus silvestris, pinus pinea, pinus nigra laricio, pinus mugho mughus, pinus parviflora e sequoia.

Realizamos a nossa sementeira na primavera e a partir da primavera seguinte pomos a disposição dos nossos clientes as primeiras mudas enraizadas que tem a vantagem de apresentar um futuro e promissor bonsai a um preço relativamente baixo, é a verdadeira vantagem da sementeira além de proferir um nebari mais natural.

 

Ler artigo sobre o nebari do bonsai.

 

O transplante do bonsai hinoki deve ser feito a cada três anos quando o torrão estiver completamente coberto de raízes, utilizando um substrato com PH neutro e de muito boa qualidade como akadama hard quality nos primeiros anos da árvore e quanto mais velho for o bonsai podemos misturar com kiryuzuma ou pómice à razão de trinta por cento para melhorar a drenagem.

 

A kiryuzuna é um substrato japonês de grão duro que utilizamos para melhorar a drenagem e o volume do substrato em que cultivamos o nosso bonsai. A dureza do grão permite misturar substratos para manter a sua estrutura durante mais tempo do que se estivéssemos a cultivar apenas com akadama, o que é muito interessante para o cultivo de árvores que não necessitam ser transplantados regularmente como as coníferas.

 

A pomice misturada com outros substratos, é um excelente meio de cultivo com boas propriedades de drenagem, retenção de água e troca química, importante para a nutrição vegetal.

 

A pomice é um excelente substrato que pode ser misturado com akadama ou kiryuzuna, a fim de aumentar a capacidade de drenagem e evitar a compactação do solo. É um produto cem por cento natural, absolutamente ecológico e portanto recomendado e adequado para o cultivo de plantas e de bonsais. As vantagens da pomice são a sua porosidade de mais ou menos setenta por cento e o seu PH superior a sete, portanto ligeiramente calcário, a ser evitado no transplante de azáleas e camélias, ou então em muito pequena quantidade.

 

A pomice está a ser cada vez mais utilizada devido ao seu preço relativamente baixo em comparação com os substratos japoneses, que nos útimos anos têm sofridos aumentos acentuados devido aos custos de transporte.

 

Ler artigo original sobre o substrato para o bonsai.

 

Lembrete:

 

A fim de garantir o sucesso do transplante, preencher os espaços vazios que aparecem entre as raízes durante o envasamento usando uma hasta de madeira arredondada na extremidade para não ferir as raízes. Não esquecer de colocar as nossas redes com as patilhas viradas par baixo nos furos do vaso que irá receber o bonsai hinoki, é uma salvaguarda para evitar o apodrecimento das raízes.

 

Ler o nosso artigo sobre o transplante do bonsai.

 

Rega:

 

Como todos os bonsais, devemos regar de manhã e somente quando a parte superior do torrão começar a secar, mas cuidado, o chamaecyparis obtusa nana gracilis necessita de muita água.

Para garantir uma rega adequada e para aqueles que ainda estão a aprender, aconselha-se mergulhar o vaso diretamente num recipiente com água até que não produza mais bolhas de ar, só então o bonsai estará bem regado.

 

No entanto não recomendamos o uso de prato por baixo do vaso, pois isso poderia causar o apodrecimento das raízes.

 

O bonsai hinoki teme o calor e a seca no verão, uma rede de sombra será bem-vinda de maio até fim de setembro e facilitará o meio ambiente evitando as queimaduras solares e reduzindo a evaporação da água da rega. Para ajudar a reduzir a evaporação através do substrato, podemos arejar a parte superficial do torrão com um ancinho. Quanto mais solto estiver a parte superior do solo, menos possibilidade terá a humidade de sair do torrão e assim pouparemos na água da rega. Acontece muitas vezes que ao regarmos com frequência, a água ao bater na terra acabe por compactar o torrão, criando uma crosta dura que forma uma barreira entre o substrato e o ar, impossibilitando com o tempo a troca de gases tão necessário para a vida do nosso bonsai.

Assim, basta arejar de vez em quando com uma ferramenta tipo ancinho com um ou mais dentes para evitar esta situação.

 

Ler artigo sobre a ferramenta para bonsai.

 

NOTA:

 

 

- O bonsai hinoki não gosta de humidade estagnada, que pode levar ao desenvolvimento de doenças particularmente nocivas como por exemplo a phytophthora. É um fungo que causa manchas aquosas, não definidas claramente, como uma camada de mofo branco principalmente na parte inferior das folhas. Manchas aquosas aparecem também na parte superior das folhas. O centro da mancha torna-se castanho-acinzentado e um novo mofo branco forma-se na borda. Normalmente, pode ver-se uma área de cor verde-pálido ao redor da borda da lesão. Manchas alongadas de cor castanha desenvolvem-se nos caules da planta, normalmente em todos os lados. Deve, portanto, ser plantado num solo drenado, utilizando como já vimos mais acima, akadama hard quality, a kiryuzuna e a pomice. O bonsai hinoki suporta um solo mesmo pobre e calcário, desde que colocado à meia-sombra.

 

É muito resistente até vinte graus negativos quando plantado na terra, mas em bonsai é aconselhado proteger o torrão e a base dos ramos a partir dos cinco graus negativos com palha ou turfa, caso a temperatura desça abaixo dos cinco graus temos de resguardar o bonsai hinoki numa zona fora de gelo. Cuidado com a qualidade do vaso nas regiões mais frias, um vaso de excelente qualidade a nível do grés e com paredes grossas evitará que o gelo queime as raízes.

 

Ler artigo sobre o bonsai e o frio.

 

O chamaecyparis obtusa nana gracilis não tolera a seca e nunca recupera da falta de água exagerada. Mas como vimos mais acima devemos evitar também o excesso de humidade do bonsai hinoki. Por isso devemos vigiar o solo com regularidade.

 

Ler artigo sobre como regar o bonsai.

 

Poda:

 

Pinçar os novos rebentos com os dedos durante a estação de crescimento.

 

Nunca cortar as folhas com uma tesoura, não é prejudicial para o bonsai mas as marcas de cor castanha vão permanecer por muito tempo e são inestéticas, mas em contarpartida os ramos podem ser cortados diretamente com uma tesoura fina, temos que intervir com delicadeza separando as folhas sem as partir para chegar ao ramo.

 

Limpar o interior do bonsai para deixar entrar a luz solar, senão as folhas que não apanham luz ficam amarelas. Caso não se corte os ramos internos não será muito grave, basta de seguida retirar as folhas que ficarem amarelas, não tem consequência nenhuma para o bonsai.

 

Remover as folhas secas e amarelas à medida que o outono se aproxima e limpar a áerea da raiz para evitar doenças fúngicas. Nunca deixar as folhas velhas ou amarelas em cima do torrão ou junto do bonsai, precaução necessária para evitar o contágio de doenças.

 

Aramação:

 

É possível aramar o chamaecyparis obtusa nana gracilis com arame de alumínio anodizado para orientar os ramos e obter a forma pretendida, monitotizando constantemente para que o arame  não marque a casca dos ramos. Mas cuidado, o bonsai hinoki é muito frágil e os ramos partem com muito facilidade, quase como as azáleas, temos que manusear com extrema sensibilidade para não destruturar a nossa árvore.

 

O bonsai hinoki pode ser trabalhado no estilo moyogi, ou seja, ereto informal com o tronco a apresentar várias curvas que começam na base e diminuem até ao seu ápice. O hinoki já por si apresenta patamares naturais, só temos que os orientar.

 

Ler artigo sobre os estilos de bonsais.

 

A seguir vamos enumerar algumas variedades e cultivares de chamaecyparis, sendo a obtusa nana gracilis o mais utilizado em bonsai:

 

- Chamaecyparis lawsoniana mínima aurea: com porte ovalado e altura até oitenta centímetros, folhagem dourada;

- Chamaecyparis thyoídes red star: cónico e compacto, pode crescer até dois metros de altura. Rebentos verde-azulados, torando-se roxos no inverno;

- Chamaecyparis obtusa pygmaea: rebentos vermelhos a castanhos, folhagem verde brilhante, tornando-se castanho no inverno;

- Chamaecyparis lawsoniana gnome: folhagem verde azulada e cresce até um metro de altura;

- Chamaecyparis pisifera boulevard: porte cónico e cresce até três metros de altura, folhagem verde-azulada com reflexos prateados, é possível tratá-lo em bonsai;

- Chamaecyparis lawsoniana pembury blue: porte cónico até quinze metros de altura com galhos cinzentos-azulados brilhantes;

- Chamaecyparis lawsoniana elwoodi: muito conhecido em jardim, porte cónico e cresce até três metros de altura. Ramos erectos e folhagem cinzenta-azulada;

- Chamaecyparis lawsoniana alumii: pode atingir mais de dez metros de altura. Porte cónico, estrieto e folhagem cinzento-azulado, com ondulação mna base das folhas;

- Chamaecyparis lawsoniana stardusr: cresce até cinco metros de altura, porte cónico e estrieto. Folhagem fina e amarela, com cresciemneto muito lento;

- Chamaecyparis nootkatensis aurea: de seis a oito metros de altura, a folhagem é amarelo-esverdeado;

- Chamaecyparis obtusa tetragona aurea: cresce até cinco metros de altura, porte torcido e não tem pináculo ou cabeça, folhagem amarela dourada a bronze;

- Chamaecyparis pisifera gold spangle: não passa dos dois metros de altura, porte arredondado e folhagem amarela brilhante;

- Chamaecyparis pisifera filifera: cresce até três metros de altura. Porte chorão, galhos pendentes em forma de fio e folhagem verde-escuro.

 

O bonsai hinoki sendo o mais utilizado.

 

 

O bonsai chamaecyparis obtusa nana gracilis é muitas vezes usado em floresta ou estilo Yose-Ue.

 

O hinoki ou obtusa nana gracilis é um bonsai que pode viver centenas de anos se for bem tratado, assim sendo merece o seu lugar numa coleção de bonsais.

 

Ler artigo sobre como cuidar do bonsai de exterior.

 

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