Origem: Mediterrânea
Localização: Em zona de clima mediterrânico o bonsai de Oliveira pode ficar no exterior o ano inteiro. Fora desta zona convém protegê-la das temperaturas negativas.
Rega:
A Oliveira tem um consumo mínimo de água. Convém deixar secar a terra à superfície do vaso antes de voltar a regar. Para os menos experientes é preferível mergulhar o bonsai juntamente com o vaso durante 2 a 3 minutos.
Adubo:
Aplicar um adubo líquido, equilibrado e especial bonsai, (+/- 5 ml / litro de água) uma vez por semana de Março até fim de Junho e de 15 em 15 dias de Julho até fim de Setembro.
Em Novembro, aplicar um adubo orgânico (Biogold), uma só vez (uma pedra por cada cinco cm de vaso).
Transplante:
Processo imprescindível para o bonsai, o transplante é efectuado a cada 3 a 4 anos. Cortam-se cerca de 20% das raízes existentes e substitui-se boa parte da terra antiga. A Oliveira aceita muito bem a Akadama (Hard Quality), substrato ideal com as propriedades indispensáveis de drenagem e retenção de água, assim como dos nutrientes.
Poda:
A poda de formação terá lugar no inverno, de Dezembro até meados de Fevereiro. A poda de manutenção pode ser feita em qualquer altura do ano. Quando o ramo novo tiver seis folhas novas, deixar apenas as duas primeiras folhas, eliminando as quatro últimas.
Curiosidade: A Oliveira é uma das poucas árvores que podemos modelar em qualquer estilo de bonsai, incluindo de madeira morta.
Saiba mais sobre o transplante:
O Transplante do bonsai
é uma fase necessária e indispensável na vida do bonsai. Temos que aproveitar do natal até meados de fevereiro para proceder ao transplante do bonsai.
Em princípio esta operação deverá ser feita a cada 3 a 4 anos, o torrão deve ter uma camada de raízes a sua volta, se não tiver pode não ser o momento certo para o transplante e terá que esperar mais um ano.
O transplante do bonsai tem como finalidade a renovação do substrato
que ficou mais fraco, o corte de raízes muito compridas para provocar a ramificação de raízes mais finas junto ao tronco e também dar mais espaço ao torrão.
Podemos aproveitar também para corrigir a posição do bonsai no vaso.
Quando transplantamos nunca mudamos para um vaso muito maior, por norma acrescentamos somente mais 5 cm à medida do vaso antigo.
Cuidado com o substrato. A escolha certa do substrato é garantia da boa saúde do bonsai.
Um bom substrato deve reter a humidade necessária e deve garantir a circulação do ar.
Aconselhamos sempre a Akadama Hard Quality para a maioria dos bonsais, Kiryuzuna para os Pinus e Juniperus (pode misturar com 50 % de Akadama Hard Quality para árvores mais jovens), Kanuma para Azaleas, Rhododendrons, (também pode misturar com 50% de Akadama Hard Quality para árvores mais jovens). Para os Aceres utiliza-se uma mistura de 70% de Akadama Hard Quality e 30% de Kanuma Select.
Não esquecer de colocar redes nos furos maiores do vasos. Nos furos mais pequenos passa-se o arame que vai segurar a planta ao vaso, fazendo um nó em cima do torrão.
A seguir coloca-se um pouco de substrato no fundo do vaso.
Depois de desembaraçar as raízes, convém cortá-las de pelo menos 20 a 30%. Colocar a planta no vaso e amarar com o arame.
Continuar a colocação do substrato até encher o vaso por completo.
Atenção: conforme vai encher o vaso é necessário empurrar o substrato dentro das raízes com um pau fininho para não as ferir.
Regar a seguir o transplante e colocar vitaminas para ajudar a recuperação.
Exigimos muito do substrato porque é a base para conseguir o bom desenvolvimento do bonsai.
As principais qualidades encontram-se na drenagem e na aeração (factores primordiais para a criação de raízes finas), na capacidade de retenção da água e dos nutrientes.
Por isso devemos esquecer a terra de jardim, areia do rio e outras misturas que acabam por ser muito difíceis de controlar e podem ser portadores de micróbios.
O substrato deve ser adaptado a cada espécie e idade da árvore, não se pode utilizar a mesma mistura nem a mesma granulometria para um Pinus ou para uma Azálea por exemplo.
Também não pode perder qualidade ao fim de poucos meses, ficando empapado ou reduzido a pó. Deve ser são e limpo, não conter nenhum resíduo nem micróbios ou bactéria.
Um bom substrato não deve ser nutritivo, quer isso dizer que não pode conter nutrientes, assim será mais fácil controlar a adubação.
Aconselhamos sempre a utilização de Akadama, é a terra ideal para o bonsai. Com PH neutro de 6,5 a 6,9. É insubstituível.
É uma argila japonesa de origem vulcânica, composta por grãos reconstituídos e sem nutrientes.
Drenagem perfeita, conserva a humidade, deixa circular o ar e a água, retém os nutrientes que, como já vimos, são elementos fundamentais para o crescimento do Bonsai.
Existem várias granulometrias, a mais pequena Akadama Shohin até 2 mm, “S” até 6mm, “M” de 6 a 9 mm e várias qualidades:
Quais os diferentes tipos de substratos para o transplante do bonsai:
Akadama Regular Quality com grau de dureza médio e para envasamento de curto prazo +/- 1 ano.
Akadama Hard Quality Double Red Band “Ibaraki” com elevado grau de dureza que permite o envasamento de 3 em 3 anos.
Kanuma Selected é utilizada para plantas acidófilas como Azaleas, Rhododendrons etc..
Kiryuzuna para Pinus e Juniperus.
Nos bonsais mais jovens e para principiantes é preferível misturar metade de Akadama Hard Quality com a Kanuma ou com a Kiryuzuna para evitar problemas com a rega.
Keto, especialmente concebido para constituição de florestas em lajes ou pedras.
ver o transplante do bonsai - parte2